No decorrer dos séculos XIX e XX, o consumo aumentou excessivamente. O marketing e publicidade estreitaram as suas relações com os consumidores (antes pela escrita, depois pela fala por meio do rádio, seguindo a imagem no cinema, televisão e agora, uma mistura de todos com a internet). Essas adaptações do meio publicitário, decorrentes dos avanços tecnológicos, de forma direta ou indireta, tornaram a vida dos cidadãos voltada para o consumo.
A sociedade atual pode ser definida como materialista, centralizada para os bens materiais, na qual o valor dos seres humanos são medidos de acordo com o que eles possuem e não pelo que são de fato. Essa constante sensação de “insaciabilidade” promovida pelo consumismo pode gerar efeitos negativos para os consumidores, principalmente em suas finanças, pois acabam consumindo além do que podem arcar financeiramente. Endividamento com cartões de crédito, empréstimos, carnês e entre outros, são realidades cada vez mais comuns atualmente, em alguns casos as prestações para o pagamento dessas dívidas duram mais que o bem adquirido.
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC Nacional) realizada mensalmente, no Brasil, aproximadamente 67,3% das famílias brasileiras apresentam alguma dívida em março de 2021, com aumento de 0,6% em relação ao mês anterior e de 1,1% em março de 2020. Essa situação se torna ainda mais agravante e justificada devido a pandemia do COVID-19. Portanto, torna-se essencial que o consumidor tenha controle sobre seus gastos e não se deixe levar pelo lado irracional no qual o consumismo se fortifica.
Abaixo podemos ver o gráfico referente ao estudo citado e como os números são alarmantes.
A nossa condição financeira pode atingir diferentes áreas da nossa vida. Sendo assim, torna-se essencial nos organizarmos, de forma a obter o seu máximo controle possível. Para que esse controle seja alcançado, podemos recorrer às Finanças Pessoais, na qual pode ser definida como uma área que estuda o emprego de conceitos financeiros e empresariais nas decisões financeiras de um ou mais indivíduos. Caso o(s) indivíduo(s) queira(m) resultados mais efetivos é necessário buscar ajuda de profissionais, que analisam as características e os variados eventos financeiros que este(s) vivencia(m), de forma a propiciar um planejamento financeiro adequado às suas necessidades e preferências.
Entre em contato e conheça mais sobre como nós da SCAC Empresarial, podemos ajudar a modificar sua situação financeira através de uma visão sistêmica, de forma a maximizar/potencializar seus objetivos e metas. Com profissionais altamente capacitados, tecnologia e dedicação, estamos atentos às constantes mudanças e trabalhamos para oferecer os melhores resultados. Mantendo um canal aberto de comunicação com nossos clientes, a SCAC Empresarial dispõe de recursos eficientes de tecnologia e informação por meio de banco de dados sempre atualizados que vão facilitar nas tomadas de decisão.
Autora: Sara Cocchiarelli – Auxiliar de Departamento Contábil | Graduanda em Ciências Contábeis | Técnica em Contabilidade.
Referências Bibliográficas:
BARBOSA, L. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
BARBOSA, J. M. Manual da Poupança, Editorial Presença, 2012.
BARROS, R; GUTEMBERG, A. Sociedade de consumo em Zygmunt Bauman e Gilles Lipovetsky. Cadernos Zygmunt Bauman, v. 8, n. 17, 2018.
VERBICARO, D. Consumo e Cidadania. Rio de Janeiro: Lumes Juris, 2 ed, 2019.
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